Técnica inovadora para correção de hérnia do esporte desenvolvida por equipe do HMD é publicada em renomada revista internacional


Inovação reconhecida internacionalmente. Os cirurgiões do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus, Dr. André Luiz Moreira da Rosa e Dr. Marcus Reusch, tiveram um artigo selecionado para a edição de março de 2023 do Clinical Journal of Sport Medicine. Com o tema “Prolene Hernia System Maximum Repair: A New Concept in Sports Hernia Surgery”, esse é o primeiro trabalho científico publicado em uma revista internacional de impacto por uma equipe brasileira que aborda o tema hérnia do esporte.

A publicação traz os resultados de cirurgias realizadas no HMD utilizando uma técnica inovadora criada pelo grupo de profissionais para a correção dessa condição específica. Entre os casos analisados estão atletas de futebol profissional, frequentemente afetados por essa patologia.

“Anteriormente, existia a filosofia de realizar um reparo mínimo, por serem lesões pequenas. Nós utilizamos um outro critério de análise, buscando um reparo máximo através de um especial acesso minimamente invasivo e isso trouxe o ineditismo. A recuperação dos atletas foi um sucesso e trouxe resultados positivos consistentes a longo prazo, o que é especialmente importantes para a carreira desses jogadores”, explica o Dr. André.

Desde 2006, o grupo já atua na área, sendo reconhecido nacional e internacionalmente e tendo representado o Brasil na principal mesa do Congresso Mundial de Cirurgia de Hérnias em Nova York, em 2012. Em um período de 14 anos, 338 pacientes foram avaliados e 87 tiveram indicação cirúrgica e realizaram o procedimento no HMD.

O que é a Hérnia do Esporte?
O termo Hérnia do Esporte é utilizado para descrever uma condição clínica caracterizada pela dor em região inguinal, na virilha, que ocorre geralmente em atletas ou pessoas que praticam esportes com frequência. Faz parte de uma síndrome clínica muito conhecida: a pubalgia do atleta (dor crônica nas conexões com o púbis).

Normalmente, surge de um trauma crônico e repetitivo nos músculos e tendões da região inguinal, que leva a um estiramento destas estruturas. O quadro geralmente se inicia de maneira insidiosa, em decorrência do excesso de uso da musculatura abdominal inferior. É mais comum em homens do que em mulheres e os atletas profissionais ou de alta performance estão mais sujeitos ao risco de desenvolverem os sintomas.

O diagnóstico, além de avaliação física e sintomática, inclui exames de imagem, como ultrassonografia e a ressonância magnética da região, que tem por objetivo determinar se há a presença de hérnia inguinal congênita ou se trata-se de uma hérnia do esporte.

Inicialmente, a orientação é pelo repouso. Pacientes que persistem em manter as atividades físicas demoram um tempo considerável para cicatrizar qualquer lesão na região inguinal. Além disso, medicações analgésicas e anti-inflamatórias podem ser eficientes. Estas manobras, no entanto, podem não ser suficientes para o tratamento a longo prazo. A fisioterapia para fortalecimento das estruturas musculares acometidas pode ser recomendada.

Quem não apresenta melhora com o tratamento clínico deve ser encaminhado à cirurgia. A exploração cirúrgica e o reparo da região são as alternativas mais recomendadas para o tratamento da hérnia do esporte.

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