Dia Mundial da Obesidade: Obesidade e sobrepeso são doenças crônicas, mas que têm tratamento

imagem: Freepik.com

O sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para um grande número de enfermidades. Estima-se que sejam mais de 200 comorbidades associadas, sendo a doença cardiovascular e o diabetes as mais preocupantes. Considerados uma epidemia mundial, esses problemas têm preocupado sociedades médicas, serviços de saúde e entidades governamentais, em razão de seus índices, que seguem aumentando, principalmente nos países em desenvolvimento.

Colaboram para esse cenário a desinformação e o preconceito que ainda existem em alguns segmentos da sociedade. Com sensação de culpa ou de vergonha, muitos pacientes ainda enfrentam dificuldade para procurar tratamento. Também acontece de muitos desconhecerem equipes que atuem nessa área. Desta forma, para uma maior conscientização e melhor capacitação de profissionais, o Dia Mundial da Obesidade foi instituído, e atualmente é lembrado em todo 4 de março.

“Temos que entender que é uma doença crônica, de base genética, não uma opção de vida. Existem aquelas pessoas que vão ter uma certa predisposição ao sobrepeso e precisarão adotar hábitos saudáveis, mas ainda mais importante é entender que alguns casos serão mais graves e que, mesmo para estes, existem tratamentos, que devem ser encarados com seriedade e responsabilidade. Precisamos fornecer assistência mais qualificada para indivíduos e pacientes acometidos por esta doença potencialmente grave e, até mesmo, fatal”, diz Melissa Barcellos Azevedo, endocrinologista do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus.

Cirurgia bariátrica

Entre estas opções de tratamentos para casos mais graves está a cirurgia bariátrica. O procedimento é adotado quando outras tentativas de tratamento não obtiveram sucesso na perda de peso e para pessoas que tenham IMC ≥ 35 com doenças associadas ou IMC ≥ 40, mesmo que sem comorbidades.

“A obesidade é uma doença multifatorial que pode ser tratada sob quatro pilares: endocrinologia, nutrição, psiquiatria ou psicologia e atividade física. Quando não se obtém sucesso sob estes olhares, a cirurgia bariátrica surge como uma opção”, explica o cirurgião bariátrico Jarbas Marinho Branco Cavalheiro.

O procedimento é também uma forma de frear o avanço de doenças associadas que começam a surgir acima de IMC ≥ 35 e que, com o passar do tempo, vão aumentando os riscos de morte.

“Ainda que seja uma doença sem cura e que pode ser fatal, existem alternativas de tratamento. A cirurgia bariátrica pode melhorar o paciente fisicamente, nutritivamente e psicologicamente. Quando ele melhora nesses três pontos, estará pronto para a atividade física”, complementa Cavalheiro, gestor médico do Serviço de Cirurgia Bariátrica no Hospital Mãe de Deus.

Entre os diferentes tipos de cirurgia bariátrica estão a cirurgia do sleeve e o bypass gástrico, sendo o HMD uma das instituições referência nesta segunda possibilidade.

Quando procurar ajuda

Uma das primeiras coisas que a pessoa deve ficar atenta quando está acima do peso é o chamado Índice de Massa Corporal (IMC). Isolado, o IMC não define diagnóstico ou tratamento, pois ele não reflete a distribuição da gordura corporal, medida importante na avaliação de sobrepeso e obesidade. A gordura visceral (intra-abdominal) é um fator de risco potencial para a doença, independentemente da gordura corporal total. Por isso também é adotada a medida da circunferência abdominal para rastreamento.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que a medida da circunferência abdominal em homens não ultrapasse 90cm. Para as mulheres, a recomendação é de, no máximo, 80cm.

Tabela de IMC

O IMC é a relação entre peso e altura. O cálculo é feito de acordo com a fórmula

IMC = peso / (altura x altura). Para obter o índice, o peso deve estar em kg e a altura em metro. Depois de obter o resultado, é possível verificar em que faixa o IMC se encontra:

<18,5 – Magro ou baixo peso

18,5-24,9 – Normal ou eutrófico

25-29,9 – Sobrepeso ou pré-obeso

30-34,9 – Obesidade de Grau I

30-39,9 – Obesidade de Grau II

≥40,0 – Obesidade grave

Fonte: OMS

Quem estiver com IMC igual ou acima de 25 e, além disso, apresentar histórico familiar de obesidade e outras doenças associadas, como as cardiovasculares, for sedentário ou tabagista deve procurar ajuda médica. Aqueles que apresentarem circunferência abdominal fora do normal e tiverem IMC igual ou superior a 30 precisarão fazer um check up em busca de outras complicações, como presença de problemas articulares, hipertensão, diabetes, disfunções hormonais, infertilidade, fígado gorduroso, entre outras.

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