Com diagnóstico precoce, evolução da doença renal crônica pode ser contida

imagem: Freepik.com

A doença renal crônica (DRC) é uma enfermidade silenciosa, em que os indivíduos acometidos só apresentarão sintomas em estágios muito avançados, quando a função renal já está muito prejudicada. Para saber se a pessoa tem a doença, não é preciso mais do que exames de sangue e urina, por isso é tão importante educar a população, profissionais e órgãos públicos sobre a importância do diagnóstico precoce.

Este é um dos focos de conscientização do Dia Mundial do Rim, lembrado neste 10 de março. “Os exames para detectar doença renal crônica são muito simples, por isso devemos incentivá-los. Pelo menos 10% da população pode apresentar DRC. Quanto mais tarde a pessoa for diagnosticada, menor a chance de sucesso no tratamento, maiores os riscos de morte por doença cardiovascular e de precisar fazer um transplante ou diálise para o resto da vida”, explica o nefrologista Roberto Berdichevski, gestor médico do Serviço de Nefrologia do Hospital Mãe de Deus.

Devem ficar atentos aqueles que têm histórico familiar da doença. Para quem ainda não desenvolveu o problema, mas tem algum familiar acometido, é muito importante adotar hábitos saudáveis como forma de prevenção: fazer atividade física regular, ter uma alimentação equilibrada, com pouco sal e rica em fibras, e evitar o tabagismo.

Formas de tratamento

Berdichevski ressalta que, uma vez diagnosticado, o paciente deve não apenas tratar a DRC com os medicamentos indicados, mas também atacar as causas e monitorar os riscos cardiovasculares. Se for diabético ou hipertenso, é preciso manter essas enfermidades controladas e mudar o estilo de vida, além de realizar exames com regularidade.

Além disso, é importante que o paciente relate sua condição para todo especialista que for consultar, mesmo que seja por outra doença. Toda medicação administrada precisa ter dosagem avaliada para essas pessoas, bem como exames que usam contraste podem ser contraindicados.

Quando a doença estiver em fase avançada e não puder mais ser controlada por medicação, o médico avaliará se ele é um candidato a transplante do órgão. Se o procedimento não é viável por algum motivo ou enquanto o paciente aguarda por ele, diálise peritoneal ou hemodiálise são tratamentos indicados.

Na técnica da diálise, o peritônio atuará como um filtro natural. O líquido de diálise é colocado na cavidade peritoneal e drenado, através de um cateter. Para alguns casos, há possibilidade de o procedimento ser feito em casa. Já na hemodiálise, é sempre feito em hospital ou clínica, por meio de uma máquina que limpa e filtra o sangue, trabalho que o rim acometido não pode mais fazer.

As duas formas de tratamento têm impacto na autonomia de vida do paciente, pois precisam ser feitas com regularidade diária (diálise) ou algumas vezes na semana (hemodiálise). Esse é um dos motivos que faz do transplante de rim a opção estudada em primeiro lugar.

Consultas e check up pelo Mãe 360°

No Mãe 360°, o cliente do Hospital Mãe de Deus que queira checar a saúde pode marcar uma consulta de avaliação clínica, ter os exames solicitados pelo médico e ser encaminhado para diferentes centros de referência ou ambulatórios. Quando houver diagnóstico de DRC, será atendido pela equipe de Nefrologia. Para os casos mais graves, o Hospital tem ainda duas unidades para diálise, uma na Avenida José de Alencar, 286, e outra na Unidade Carlos Gomes.

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