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Voltar para a listagem16/06/2025
A Unidade Carlos Gomes (UCG) firmou uma parceria com a clínica RCO2 Medicina Hiperbárica. O objetivo é proporcionar mais conforto e segurança aos pacientes que farão oxigenoterapia hiperbárica (OHB) no período pós-operatório.
A parceria foi estabelecida em fevereiro deste ano, com a presença de Sandro Junqueira, Diretor Executivo do Hospital Mãe de Deus; Diego Pizzio, Gerente Administrativo da UCG; Raul Canal, proprietário da clínica.; e Dr. Marcelo Maino, Diretor Técnico da RCO2.
A RCO2 está localizada no mesmo complexo médico da UCG, o MedCenter, o que facilita o acesso aos pacientes. A parceria oferece duas opções de pacotes, com 5 ou 10 sessões, definidas pelo cirurgião responsável em conjunto com a equipe médica da clínica. Todo o processo é conduzido de forma integrada, desde o agendamento da primeira sessão até o acompanhamento da cicatrização.
Cada sessão tem duração média de 90 minutos, sendo de 10 a 15 minutos para a fase de compressão (início), 60 minutos de oxigenoterapia hiperbárica, e outros 10 a 15 minutos para a descompressão (término). Todo o atendimento é acompanhado por um médico hiperbarista e dois profissionais da área assistencial (enfermagem e técnico de enfermagem), que realizam o monitoramento contínuo do paciente. A recomendação é que as sessões sejam feitas em dias consecutivos, para garantir maior eficácia no tratamento.
A OHB é uma modalidade terapêutica na qual o paciente respira oxigênio puro (100%), enquanto é submetido a uma pressão 2 a 3 vezes a pressão atmosférica ao nível do mar, no interior de uma câmara hiperbárica.
Algumas informações ajudam a entender o processo:
A pressão elevada dentro da câmara faz com que o oxigênio se dissolva no plasma sanguíneo, aumentando em 20 vezes a oferta de oxigênio aos tecidos e órgãos. Isso estimula a formação de novos vasos sanguíneos, reduz a inflamação e a infecção, e acelera a cicatrização dos tecidos.
A OHB foi regulamentada no Brasil em 1995 pelo Conselho Federal de Medicina, que estabeleceu que o procedimento deve ser conduzido exclusivamente por médicos. É considerado um tratamento inovador, com potencial promissor como terapia regenerativa, já que um de seus benefícios é o estímulo à produção de colágeno.