O impacto dos exercícios físicos no inverno nos problemas respiratórios

É comum que a estação mais fria do ano venha acompanhada de doenças respiratórias. Doenças crônicas, como asma e rinite, e doenças transmissíveis, como resfriados e gripes, têm sua incidência aumentada especial já que, com as baixas temperaturas, as pessoas tendem a optar por ambientes fechados. Para saber mais sobre essas doenças e sobre a prática de exercícios físicos nesse período, conversamos com o pneumologista do Corpo Clínico do Hospital Mãe de Deus, Dr. Marcelo Tadday Rodrigues.

De acordo com o especialista, para os portadores de doenças crônicas é importante manter o tratamento contínuo e individualizado, seguindo sempre a orientação do médico especialista. “As medicações inalatórias são indicadas no caso da asma e do DPOC, tanto como tratamento preventivo, para evitar crises e o risco de complicações, como para aliviar os sintomas quando estes ocorrem. Para todas as doenças respiratórias, não fumar é uma atitude que previne o desenvolvimento e/ou evitar a piora”, diz o pneumologista.

O Dr. Tadday ainda reforça que nos casos relacionados com a gripe (influenza) a vacinação anual é a melhor forma de prevenção. Assim como sempre optar por deixar os ambientes bem ventilados.

Atividades físicas no inverno e cuidados

Atividades físicas são sempre indicados, mas nem todos os exercícios se enquadram para todas as pessoas, seja por conta de saúde, idade ou estilo de vida. Ainda assim, mesmo quem sofre com problemas respiratórios estão aptas para se exercitarem, desde que façam isso dentro do seu limite.

“Evidentemente, quem possui problemas respiratórios deve ter acompanhamento médico, estar com suas doenças controladas e ter a liberação do seu médico antes de iniciar a prática de atividade física. Sabemos que alguns sintomas, como tosse e falta de ar podem ser desencadeados por esforço físico, mas isso não deve ser uma desculpa para não os realizar”, afirma Dr. Tadday.

As medidas necessárias para a prática durante a estação vão desde fazer um aquecimento adequado até utilizar roupas corretas para manter o corpo aquecido, inclusive utilizando luvas, gorros ou faixas que cubram as orelhas. Além, claro, de manter a hidratação.

“Esses e outros cuidados, além da orientação médica, a manutenção do tratamento de condições crônicas, e as vacinas – para gripe, COVID e pneumonia (quando indicada) – tornam a atividade física segura para todos, independente do estado de saúde”, complementa o pneumologista.

Baixa temperatura e problemas cardiovasculares

Além das doenças respiratórias transmissíveis, como gripes e resfriados, as baixas temperaturas representam também risco de complicações cardiovasculares. Quando a temperatura alcança médias diárias abaixo de 14°C, os casos de morte por infarto do miocárdio aumentam em até 30%.

O clima frio também pode desencadear outras doenças, como acidente vascular cerebral (AVC), angina, doença isquêmica do coração e arritmias cardíacas, que têm também a poluição atmosférica como um dos agentes responsáveis. “Isso acontece porque as reações do organismo às baixas temperaturas podem sobrecarregar o sistema cardiovascular, que, assim, terá que trabalhar mais para manter o equilíbrio térmico. As próprias doenças respiratórias, como já dito, as quais estamos mais suscetíveis no inverno, aumentam o risco de pessoas com problemas cardíacos apresentarem uma descompensação da sua condição”, explica o Dr. Tadday.

Fonte: Blog Bem Panvel

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