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No planejamento do casal Elinéia Dallabrida Pes e André Luis Pes, a primeira filha, Ester, deveria chegar depois dos nove meses de gestação. Porém, a pequenina não soube esperar. No dia 25 de fevereiro, Ester veio ao mundo prematura – com apenas 25 semanas –, na cidade de Santo Augusto (RS). “Ainda não estávamos preparados. Mal tínhamos comprado as roupinhas dela. Fiquei três dias na minha cidade e depois viemos para o Mãe de Deus. Sabíamos que era um hospital de referência”, conta Elinéia.
Episódios como o da família Pes não são raros no Brasil. Isso porque bebês que nascem antes de 37 semanas já são considerados prematuros. Por isso, com o objetivo de alertar sobre o crescente número de casos no país, nesta terça-feira (17/11) é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade, data alusiva ao Novembro Roxo, organizado pela Rede Mundial de Prematuridade (World Prematurity Network).
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Dra. Cristina Rossi Giacomazzi, médica do CTI Neonatal do Hospital Mãe de Deus, explica que a prematuridade pode estar associada a fatores como hipertensão, diabetes gestacional, problemas de colo de útero, idade materna avançada ou adolescente, gestações múltiplas, anomalias congênitas da criança, ou , em alguns casos, a causa não ser identificada . “A prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil em menores de cinco anos. Segundo dados da OMS, ela acomete 15 milhões de crianças a cada ano. Por isso a importância dessa data: reforçar que a prevenção deve incluir um pré-natal adequado e uma assistência de qualidade ao recém nascido”, ressalta.
Nem todo prematuro necessita de internação, reforça Dra. Giacomazzi. Aos que precisam, o Hospital Mãe de Deus oferece um CTI Neonatal formado por uma equipe multidisciplinar altamente qualificada, aliada a equipamentos de ponta. “A prematuridade transforma um momento muito sonhado pela família em uma situação de medo e incerteza. Por isso, a importância de escolher a melhor equipe e melhor estrutura hospitalar”, completa.
Passados os 73 dias em que esteve internada no Hospital Mãe de Deus, Ester agora é só sorrisos ao lado dos pais. “Não é fácil estar em um CTI. Até hoje, troco fotos com as enfermeiras e técnicas que nos atenderam. Devemos tudo aos profissionais do Mãe de Deus”, ressalta a mãe, Elinéia. “Todo esse cuidado pode ser bem cansativo. Mas no final do dia, quando vemos o sorrisinho dela, tudo parece valer muito a pena”, lembra o pai, André.
Um momento de canções e alegria
Em alusão à data, os profissionais do CTI Neonatal prepararam uma homenagem a todos os pais. O local foi decorado com cartazes na cor roxa, letras, depoimentos, poesia e histórias de crianças prematuras que nasceram no Mãe de Deus.
O ápice da homenagem ocorreu na parte da tarde, quando os profissionais andaram nos corredores e quartos cantando músicas para os pacientes.